Dia 21 de Agosto cheguei a Chicago. O motivo desta viagem era visitar o meu irmão que iniciou o seu MBA na Chicago Booth University.
Cheguei num sábado à tarde a Chicago. O aeroporto é gigantesco. Apanho o metro até ao centro da cidade. A paisagem de chicago é um pouco afectada por este metodo de transporte, pois esta infra-estrutura encontra-se bastante antiga e ferrugenta, dando um pouco de misticismo e decadencia à cidade. De qualquer forma devido a problemas, ou obras ou o que fosse sou obrigado a deixar o metro antes de chegar ao centro da cidade. Como gosto de andar e as malas nao tinham chegado decido fazer o restante percurso a pé. O choque foi grande, mesmo já tendo ido anteriormente por duas vezes aos EUA, nunca me tinha deparado com paisagem tão decadente com aquele estilo "é desta que me gamam" em todas as esquinas.
Passado este precalço chego ao centro, e aí entra-se num mundo à parte. Cheia de cor, viva, edificios que fazem doer o pescoço de tanto olhar para cima, e no seu lugar de sempre a esperada Sears Tower. Desde logo vejo a imagem que tinha desta cidade, o rio entre arranha-céus com uma cor verde hipnotizante. Os americanos na sua maioria são bastante simpáticos, claro que também como lá tudo funciona na base da gorjeta isso é essencial. Essa simpatia mesmo que nem sempre seja sincera sabe bem.
Chicago para quem não sabe sofreu no século passado um grande incêncio que destruiu metade da cidade. Após esse incêncio toda essa parte foi reformulada fazendo parques e ruas modernas que actualmente constituem o centro da cidade. Recomendo profundamente o Millennium park na Michigan Avenue, com o "Bean" no centro, e um anfiteatro desenhado pelo Frank Gerhy. Fiquei completamente estático quando o vi (http://en.wikipedia.org/wiki/Cloud_Gate).
O exagero na América é constante e bastante apreciado pelos locais. Seja em comida, acessórios ou o que for tem de ser em grande e elaborado. Claro que um europeu acha piada a isso, e durante o tempo lá passado bem que apreciei os free refills e cenas do genero, mas a obesidade dos locais prova as consequencias desse exagero.
No fundo vejo a américa como uma terra de pessoas como todos nós, bons principios e maus governantes. pode ser que agora se veja algumas mudanças na política externa. Internamente que aprovem urgentemente a reforma na saúde, pois qualquer pessoa lá sem seguro de saúde encontra-se como os zucas dizem com o cu nas maos.
